A Reforma
A reforma foi o resultado da insatisfação com os abusos ocorridos dentro da Igreja Católica Romana, com o papel do clero e com a direção da igreja. O forte elo freqüentemente desenvolvido entre os reformistas e os governantes resultou no estabelecimento e criação de igrejas locais e no confisco de propriedades da Igreja Católica. Outra conseqüência importante da Reforma foi a publicação da Bíblia sagrada em vários idiomas.
A necessidade de reforma na Igreja Católica não era recente. A fraqueza do papado ao final do século XIV e início do século XV estimulou em muito o avanço dos seguidores de Lollard, na Inglaterra, e do Hussitismo, na Boêmia. Porem, o sucesso da reforma foi limitado e no final do século XV evidenciou o renascimento da autoridade papal.
Com a finalidade de levantar a igreja, os papas mandaram reformar a Basílica de São Pedro para que Roma se tornasse uma capital digna. Levantaram fundos por toda a Europa para tal reforma e para outros projetos através da influencia da igreja. Todos os recursos ilícitos eram usados pela igreja; vendiam indulgências, ou seja; remissão das penas impostas a pecadores confessos, dispensações e títulos de cardeal.
A igreja resistia de todas as formas as reivindicações de reforma e se tornava cada vez mais secular e corrupta.
Neste período, fez surgir na Alemanha um forte sentimento anti-italiano baseado na crença de que a igreja extorquia quantias excessivas ao povo alemão.
O sucesso dos reformistas fez grandes transformações na Igreja Católica.A partir do fim do século XVI, a Igreja Católica buscava grandes esforços para recobrar novamente o poder, para isso do grande sucesso da Contra-Reforma dependia muito do poder dos governantes na sua maioria católicos.
O novo conceito e interpretação dos textos da Bíblia chamaram muito atenção para o enorme abismo existente entre a Igreja antiga e a nova que iria surgir, e tudo isso fez aumentar toda a hostilidade e rejeição ao clero e ao papado. Com a invenção da imprensa os reformistas conseguiram expandir suas idéias levando a todos os recantos um conceito novo de interpretação da Bíblia e repugnando os feitos pecaminosos do papado.
Por volta de 1517, um monge e teólogo alemão chamado Martinho Lutero, fez publicar sua oposição às indulgências e aos absurdos cometidos pela Igreja.
Lutero acreditava que toda a fé de um cristão deveria se basear nos princípios da Bíblia Sagrada e que para tal ela deveria ser editada em todos os idiomas e não somente em latim, pois sendo assim somente os que entendiam o latim tinha acesso à palavra de Deus.
Lutero também se opunha a qualquer princípio que não fosse baseado no Evangelho, opunha-se ao culto a Maria e aos santos da igreja. Seu principio era que apenas a fé em Deus traria a salvação. Lutero renegava a posição do clero que administrava os sacramentos para ele, o sacerdócio abrangia todos os crentes e cada fiel se encontrava só e igual perante a Deus. Em 1520 foi excomungado pela Igreja que o fez não mas reconhecer a autoridade do papa.
Usando o recurso da imprensa e de vários pregadores tornou-se rapidamente muito popular por toda a Alemanha. Para muitos principalmente os menos favorecidos, os pensamentos de Lutero representavam a libertação dos conceitos da Igreja Católica.
A força da reforma era eminente e levou Lutero a incentivar uma brutal repressão da Revolta dos Camponeses em 1525 pelos príncipes alemães, dos quais necessitava para defender a Reforma da hostilidade imposta por Carlos V, o Sacro Imperador Romano Germânico. Nessa batalha, os protestantes saíram vitoriosos, pois os compromissos de Carlos V o impediram de derrotar os protestantes.
Porem, a revolta dos protestantes surtiu o efeito desejado, pois em 1555 Carlos V teve que concordar com a “Paz de Augusta”, que permitia a cada príncipe, luterano ou católico, decidir a religião de seus súditos.
As mudanças foram rápidas, logo as Igrejas Luteranas já se estabeleciam em vários estados alemães, como também na Suécia e na Dinamarca; enquanto a nova Igreja que emergia na Inglaterra também era influenciada por doutrinas luteranas.
Em outras partes do mundo os governantes impuseram a Reforma em seus países porque lucravam com o confisco das propriedades, terras e bens da Igreja Católica e aumentavam sua autoridade ao criar um clero sujeito somente a eles e não mais a Roma.
A Reforma também ocorreu em Zurique, porem quem mais se destacou como um dos grandes reformistas foi João Calvino, advogado francês que se baseava firmemente nas idéias de Lutero e da Sagrada Escritura, mas, indo mais alem ao acreditar que a salvação era predestinada ou determinada por Deus e ainda ao rejeitar o cerimonial e as imagens religiosas.
Em Genebra, Calvino instituiu fortemente suas idéias tanto políticas quanto religiosas de tal forma que garantiu um vínculo mais próximo entre os dois e uma supervisão mais ampla das vidas religiosas e morais de seus cidadãos. Genebra foi um modelo para os calvinistas que, no final do século XVI, tomaram a liderança do movimento de reforma, porem suas crenças diferentes causavam conflitos também com os luteranos.
Na Escócia, após uma revolta vem sucedida contra a rainha católica Maria Stuart, os princípios calvinistas forem implantados na igreja.
Na França, os calvinistas envolveram-se nas rivalidades entre facções nobres nas “Guerras Religiosas Francesas” (1559-1598). O poder dos calvinistas caiu consideravelmente depois do massacre de seus lideres na “Noite de São Bartolomeu” (1572), mesmo assim, tiveram poder suficiente para obter tolerância em 1598 com o Édito de Nantes.
A resistência dos calvinistas foi um fato primordial para o sucesso da revolta holandesa contra Felipe II que resultou no estabelecimento de uma Igreja na Republica Holandesa. Também foram estabelecidas Igrejas calvinistas ma Boêmia, Hungria, Polônia e partes da Alemanha(onde não foram incluídas no acordo de 1555). Como era de se esperar, o calvinismo ficou associado à revoltas e rebeliões onde muitas vezes seus opositores eram inclusive queimados vivos.
O grande sucesso da Reforma fez aumentar a pressão para que o concílio interno reformasse a Igreja Católica Romana, tentando mudar, pois as perdas da igreja eram muito grandes. Porem, o concílio (1545 e 1563) fez poucas concessões às críticas protestantes; pelo contrário, reafirmou a doutrina tradicional relacionada aos sacramentos, à Bíblia e à supremacia papal. O Concílio declarou também que seria necessário que os católicos fossem mais instruídos em sua crença e providenciou um clero treinado para fazê-lo.
Com o Concílio, a Igreja Católica buscou recuperar áreas perdidas para o protestantismo. Os jesuítas tiveram uma participação primordial nessa recuperação, através da “Companhia de Jesus”, fundada pelo espanhol Inácio Loyola, que como missionários da igreja se espalharam pela Europa, América e Ásia e como professores em diversos colégios europeus. Como confessores na nobreza, incitavam os governantes católicos a ignorar os direitos protestantes.
Esses fatos mostraram como seria importante para a Contra-Reforma o apoio de monarcas como o de Maria Tudor da Inglaterra que tentou reconverter seu reino ao catolicismo, e a Felipe II da Espanha.
Na Espanha como em toda a Europa católica, a Inquisição investigava as pessoas suspeitas de serem hereges entregando-os às autoridades para serem julgados e punidos. A Inquisição impôs também o “Índex” de livros cujo conteúdo julgava ter algo contra a Igreja Católica e proibia que fossem lidos pelos católicos.
Todos estes fatos que a mais de 60 anos crava a discórdia entre os católicos e protestantes, explodiu em uma série de contendas conhecidas como a Guerra dos Trinta Anos, que começou em 1618 na Boêmia contra as políticas anti-protestantes e centralizadas do Imperador Habsburgo da Áustria Fernando II. Em 1620, essa revolta havia sido reprimida, mas a contenda rapidamente tornou-se parte de conflitos europeus mais amplos.
A Espanha então aliada dos Habsburgos da Áustria voltou a guerrear com os holandeses em 1621. Durante a guerra, os espanhóis ocuparam o Palatinado, na Alemanha Ocidental cujo líder havia liderado a revolta boêmia. Já em 1629, o poder de Habsburgo parecia dominar a Alemanha e, naquele mesmo ano, Fernando II tentou reimpor um acordo religioso pondo fim à tolerância não-oficial do calvinismo.
O medo do poder imposto pelo Imperador Habsburgo levou a Gustavo Adolfo, rei da Suécia a invadir a Alemanha em 1630.
Todas estas guerras já demonstravam que além de tudo tornava-se uma disputa política entre as nações, especialmente com a entrada da França, a maior potência contra Habsburgo. Em 1648, com as dificuldades dos espanhóis e dos Habsburgos austríacos, levou a acordar à “Paz de Westfália", que veio a confirmar o acordo de Augusta de 1555 e passou a incluir os calvinistas.
O saldo dos conflitos levantou a possibilidade que em algumas regiões da Alemanha, até dois terços da população tenha morrido durante a guerra, principalmente de doenças e de fome decorrentes da grande destruição imposta pelos conflitos. A luta entre a França e a Espanha durou até 1659. Após os conflitos, as divisões religiosas de toda a Europa foram traçadas de forma que si mantém até os dias atuais.
Como podemos ver, todas as religiões criadas pelo homem foram envolvidas em conflitos, guerras, discórdias e com a morte de milhares de seres humanos. Sempre quando se fala em religião, fala-se em discórdia de pensamentos e filosofias, porem sempre envolvendo interesses políticos e econômicos. O trato das coisas espirituais, coisas de Deus sempre são suplantadas pelos bens materiais. O homem nunca será capaz de separar as duas coisas; o que é de Deus e o que é do homem.
Achiles Holanda
K vergonha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!dizer-se religiosa uma corporaçaointegrada por seres altamente desenvolvidos intelectualmente na verdade politicamente consagradaa a defender, (desde o seculo quarto da era dita cristã), pela falsidade humana dos (mal)ditoscristãos religiosositalianos a maldita a hegemonia do império romano o cristianismo diabólico, satanico demoniacocuja açao impediu durante sseculos a ação da mensagem luminosa do cristo posta em ultimo lugar se toernando responsavel pelas guerras erronea e falsamente ditas religiosas k mataram mais k a motivada por inspiração politica Não adianta nada a igreja caminha a passos largos para se converter em uma instituição assistencial, os padres casar-se-ão, o Vaiticano com sua riqueza e status subvertido pelos terremotos previstos sismicos, ideológico,economicos ou sociais, caminhará para seu obsoletismo progressivamente substituido pela açao do estado completamente laico.
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