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20 de fevereiro de 2010

A MORTE - "Ao Pó Retornarás"


A MORTE
(ao pó retornarás)


A Morte

O homem nunca concebeu na sua imaginação, como seria um grande filósofo, um padre, um pastor, um egoísta, um individualista, um médico, um operário, um rico ou um pobre meses após a sua morte.
Seu corpo já dilacerado, suas entranhas já destruídas, formam cenas que qualquer ser vivo não gostaria de nem imaginar. Primeiramente suas vísceras são destruídas, de sua própria carne surgem milhares de vermes que lentamente vão destruindo todo o corpo e depois numa grande dádiva da natureza, todos aqueles vermes famintos e sedentos si alto destruirão restando-lhe apenas os ossos que posteriormente o próprio tempo cuidará de exterminá-los.
E daí? Só restarão as lembranças de um ser que por 10, 30,50 ou 70 anos passou por entre nos e agora terá que prestar contas de todos os minutos decorridos de sua existência.
Muito antes de Cristo, os egípcios acreditavam que seus ilustres após a morte eram julgados por um deus supremo onde a balança da justiça iria aferir todos os seus atos durante a vida.
Se o prato da justiça pendesse para o lado do bem, ele iria para um paraíso onde oásis de águas cristalinas e belas donzelas afagariam o resto de sua existência. Porem, se a balança pendesse para o lado do mal, ele ficaria vagando eternamente pelo deserto.
O homem de hoje não esboça qualquer preocupação com o que há de vir após a sua morte. Sua ganância, o dinheiro, sua vaidade, sua avareza lhe permite pensar tão somente na sua existência como carne. Não lhe é consciente que, todas as coisas materiais tão importantes para ele de nada valeram no ajuste final da justiça de Deus.
De que lhe vale 40 ou 50 anos de felicidades se oportunamente lhe faltara à eternidade.
Deus dá pouco a uns e muito a outros, a alguns uma cruz pesada que deverá carregar por toda a sua vida, porem, a outros a benevolência de uma cruz leve onde suas dores são mais amenas, seus sofrimentos são mais escassos. Seria muito mais fácil se aquela cruz pesada carregada por muitos pudesse pelo menos em alguns momentos ter uma mão amiga que com um pequeno esforço ajudasse aqueles menos favorecidos a carregar a cruz tão pesada ; pesada pela dor, pela fome, pela desigualdade, pela miséria, pela falta de oportunidades, porem, há de vir o dia em que Deus irá nos julgar pelos nossos atos, pelas nossas palavras, pela nossa vida e a cada um será dado conforme suas obras. Assim será.
Achiles Holanda

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